Petrobras lança Centro de Excelência Ambiental na Amazônia

A Petrobras lança nesta terça-feira (5/6), em Manaus, o Centro de Excelência Ambiental da Petrobras na Amazônia (Ceap). O evento de lançamento, que também comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia, contará com a participação da ministra de Meio Ambiente, Marina Silva. A cerimônia terá início às 19h, no Teatro Amazonas.

Segundo a Petrobras, a implantação do Ceap tem relevância estratégica, a começar pela redução dos riscos associados a intervenções da indústria do petróleo na Amazônia. O centro também será um instrumento gerencial para parcerias estratégicas da empresa na região, o que inclui universidades, instituições de pesquisa, órgãos governamentais, organizações não-governamentais e agentes econômicos.

Cerca de 30 projetos em andamento fazem parte da carteira do Ceap, que terá investimentos superiores a R$ 500 milhões até 2012. Os projetos iniciados reúnem cerca de 650 pesquisadores das diferentes instituições científicas, universidades e ONGs.

No Ceap todos os projetos da Petrobras serão estruturados em núcleos temáticos, para maior facilidade de captação e aplicação de recursos, bem como sinergia entre as ações. “O Ceap consistirá em uma rede multidisciplinar de recursos humanos, tecnológicos e de conhecimentos e informações”, explica Ricardo Castello Branco, do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras.

Uma das iniciativas da área de atuação do Ceap é o Projeto Piatam (Potenciais Impactos e Riscos Ambientais na Indústria do Petróleo e Gás no Amazonas), apoiado pela Petrobras e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e coordenado tecnicamente pela Universidade Federal do Amazonas.

O projeto monitora as atividades de produção e transporte de petróleo e gás natural oriundos de Urucu, a maior província terrestre brasileira, localizada em plena Floresta Amazônica. São mais de 200 pesquisadores, que quatro vezes por ano realizam excursões, durante as diferentes estações hidrológicas do rio Solimões, percorrendo 400 quilômetros e pesquisando nove comunidades ribeirinhas.

Mais informações: www.petrobras.com.br

Agência FAPESP (05/06/2007)